top of page

Comércio de plantas medicinais, aromáticas  e de utilização medicinal na

Boca do Rio / bairro da cidade de Salvador, Bahia.

Fotos de Obi (Noz de cola) branco e vermelho; água de alevante e amescla ou mescla.

ver também:

Flickr - Plantas Medicinais 

Uso de plantas medicinais por mulheres negras: estudo etnográfico em uma comunidade de baixa renda

 

RESUMO

Objetivo: Explorar crenças, valores e práticas relativas ao uso das plantas medicinais entre famílias negras de baixa renda. Método: Pesquisa etnográfica cujo processo de observação participante foi desenvolvido em uma comunidade de baixa renda da periferia da Cidade de São Paulo. Vinte mulheres negras foram entrevistadas. Resultados: Dois subtemas culturais, Uso remédios que aprendi a fazer com minha mãe e com os religiosos para cuidar das doenças e Remédios caseiros servem para resolver problemas que não são graves, e o tema cultural Uso remédio caseiro para resolver doenças simples, pois tenho sempre que preciso, é de graça e não precisa de receita médica representam as crenças, valores e práticas relativos ao uso das plantas medicinais entre famílias negras de baixa renda. Conclusão: O desenvolvimento dessas práticas, que pode estar mascarando vulnerabilidades étnicas e sociais, revela a resiliência das mulheres negras de baixa renda no enfrentamento dos problemas que encontram no processo saúde-enfermidade.

 

Rosa, P. L. F. S., Hoga, L. A. K., Santana, M. F., & Silva, P. A. L. (2014). Use of medicinal plants by black women: ethnography study in a low-income community. Revista Da Escola de Enfermagem Da USP, 48(spe), 45–52. doi:10.1590/s0080-623420140000600007 https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48nspe/pt_0080-6234-reeusp-48-esp-046.pdf

..................

A gente vive pra cuidar da população: estratégias de cuidado e sentidos para a saúde, doença e cura em terreiros de candomblé

 

RESUMO

Os estudos que exploram a interface entre religião e saúde demonstram que, entre as motivações que orientam a filiação religiosa, figura de modo destacado a busca de soluções para aflições e enfermidades. A terapêutica religiosa constitui assim uma das alternativas de cura, cuja adesão por parte de seus seguidores é influenciada, entre outros fatores, por experiências individuais ou coletivas de sua eficácia e/ou pela fidelidade a uma religião que regulam a vida em geral, incluindo as condutas relativas ao cuidado com o corpo, com a saúde etc. Este estudo explora as inter-relações entre saúde, religiosidade e identidade étnica em um bairro popular de Salvador, marcado pelo pluralismo religioso. Ao investigar as narrativas de famílias afrodescendentes membros do candomblé, busca-se compreender a relação entre a cosmologia religiosa do candomblé e as concepções e práticas de saúde e doença e cuidado. Para atingir essa compreensão, é preciso também apreender modos de organização social, crenças, visão de mundo e práticas no universo do candomblé, detendo-se especialmente nos aspectos associados com o complexo saúde-doença-cuidado. Trata-se de um estudo etnográfico desenvolvido através da observação participante e de entrevistas semi-estruturadas.

 

Clarice Santos Mota; Leny Alves Bomfim. Saúde e Sociedade São Paulo, v.20, n.2, p.325-337, 2011

https://www.scielosp.org/article/sausoc/2011.v20n2/325-337/

..................

Uso e diversidade de plantas medicinais em uma comunidade quilombola no Raso da Catarina, Bahia

 

RESUMO

A contribuição dos povos afrodescendentes é de extrema importância para a formação da cultura brasileira. Esses povos são em parte representados pelas comunidades remanescentes de quilombos, que mantém costumes e conhecimentos sobre utilização e manejo dos recursos vegetais. Esta pesquisa teve como objetivos inventariar as plantas medicinais utilizadas bem como medir a saliência cultural das mesmas, na comunidade Casinhas, município de Jeremoabo, estado da Bahia, localizada numa região de Caatinga. Para coleta dos dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com sete pessoas reconhecidas pela comunidade como os maiores detentores do conhecimento sobre plantas. Os resultados indicam que 87 espécies são utilizadas na medicina tradicional local, merecendo destaque Poincianella pyramidalis (catingueira), que apresentou maior freqüência de citação e maior valor de saliência. O sistema digestório teve o maior número de indicações de plantas relacionadas às suas afecções (21 espécies); as folhas (36%) e as cascas (30%) foram as partes mais citadas nas indicações terapêuticas; o chá foi a forma de uso mais indicada (49%). A comunidade estudada depende diretamente dos recursos vegetais para suas práticas de cura. Os resultados dessa pesquisa podem servir como base para bioprospecção bem como subsídio para seleção de espécies da caatinga prioritárias para estudos posteriores de ecologia de populações, visando o seu uso e manejo sustentável. GOMES,

 

Thiago Bezerra; BANDEIRA, Fábio Pedro Souza de Ferreira.
Acta Bot. Bras., Feira de Santana , v. 26, n. 4, p. 796-809, Dec. 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062012000400009&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Dec. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062012000400009.

........................

Plantas medicinais no candomblé como elemento de resistência cultural e cuidado à saúde

RESUMO

Introdução: a medicina popular denota uma constante vinculação com os credos religiosos. No Brasil, ainda são raras as pesquisas que avaliam o grau de utilização das plantas como medicamentos e sua inserção no âmbito religioso.
Objetivos: caracterizar o uso de plantas medicinais pelos integrantes do candomblé, identificando as plantas utilizadas com maior frequência e as patologias costumeiramente tratadas.
Métodos: foram entrevistadas 25 pessoas entre eles “pais” e “mães” de santo e “mães” das folhas. A pesquisa é descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados a partir da abordagem temática dos discursos.
Resultados: em relação às plantas conhecidas pelos entrevistados foram citadas 29. Entre elas: Alpinia speciosa Schum (84 %);Schinus terebinthifolius Raddi (68 %); Plectranthus amboinicus (Lour.) (60 %); Coleus barbatus Benth (56 %); Ruta graveolens Linn (48 %); Rosmarinus officinalis Linn (40 %); Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf (32 %); Phyllanthus amarus Schum. e Thorn (28 %); Momordica charantia Linn (20 %) e Chamomilla recutita (L.) Rauschert (12 %). Para os entrevistados a utilização de plantas medicinais visa à promoção da saúde e a prevenção e o tratamento de doenças e de agravos diversos, tais como: cefaleia, resfriado comum, problemas gástricos, renais e intestinais, hipertensão, inflamações de um modo geral e vertigem.
Conclusões: o uso de plantas medicinais por líderes do candomblé significa uma renovação de tradições milenares e uma expressão de resistência cultural, ainda que isso represente, de fato, um distanciamento do que hoje é conhecido como assistência convencional em saúde
.

ESMERALDO PAZ, Camila et al .

Rev Cubana Plant Med,  Ciudad de la Habana ,  v. 20, n. 1, p. 25-37,  marzo  2015 .   

http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1028-47962015000100003&lng=es&nrm=iso

accedido en  27  abr.  2021.

bottom of page